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https://www.youtube.com/watch?v=_bEepEkvnIo&t=163s
Descartes – O Discurso do Método Para Bem Conduzir a Razão e Procurar a Verdade nas Ciências
Logo pelo título fica claro que Descartes não era ceptico , pois se é um método para procurar a verdade prossupõe que ela exista.
Bom senso é o mesmo que razão para Descartes, ou seja, é o poder de bem julgar e destinguir o verdadeiro do falso e é igual em todos os Homens.
Relacionar bom-senso, verdade e método
O bom senso é naturalmente igual em todos os Homens, isto é, todos os humanos possuiem razão. O facto de haverem opiniões diferente não é, assim, devido a haverem pessoas com mais bom senso, é sim devido a essas pessoas seguirem caminhos de pensamento diferentes ou não considerarem as mesma coisas. Para chegar á verdade é preciso seguir um método e Descartes mostra qual foi o que ele usou.
Objectivo do livro (Discurso do Método) : Mostrar qual o método que usou para chegar á verdade.
Opinião sobre o conhecimento do seu tempo à Todos os conhecimentos filosóficos e todas as coisas ensinadas na escola são dúvidosas.
Descartes conclui assim que, se ele quiser chegar á verdade, tem de procurar em si próprio.
Objectivo da reforma cartesiana : Reformar os seus pensamentos* a partir dum fundamento todo seu; reconstruir a partir das exigências da razão.
*Os seus pensamentos são o objecto da reforma cartesiana.
A dúvida cartesiana é universal e radical (porque dúvida de tudo, no inicio), provisória (porque só vai duvidar até encontrar algo indubitavel e evidente), metodica (porque é o ponto de partida do método), não prática (porque não se aplica ás acções. Para isso Descartes criou a moral provisória [ver parte 3] ).
A dúvida cartesiana é diferente da dúvida ceptica, pois os cepticos acreditam que é impossivel conhecer, logo a sua dúvida é sistematicamente radical.
A duvida é o ponto de partida do método porque Descartes duvida até encontrar algo indubitavel e evidente.
A Matemática é muito importante para o método porque ele está a seguir o método matemático, ou seja, parte de principios claros e distintos e procede a deduções e demonstrações para o resultado ser o mais objectivo possível.
No método cartesiano, a razão tem 2 poderes fundamentais:
- Intuição intelectual (racional) à apreensão imediata de um objecto ou ser, que é presente imediatamente á razão à existência de ideias inatas (ideias exclusivamente racionais)
- Poder de raciocinar à construir cadeias de deduções/demonstrações
- Regra da evidência à Só considerar o verdadeiro/evidente (claro e distinto)
- Regra da divisão à dividir o mais dificil em parcelas pequenas para se tornar mais fácil de conhecer.
- Regra da síntese à Começar por conhecer as coisas mais simples e faceis e ir gradualmente até conhecer as mais dificeis.
- Regra da enumeração à Fazer revisão geral para ter a certeza que nada foi omitido.
- Os sentidos enganam-nos ás vezes.
- Os homens enganam-se a raciocinar por vezes.
- Quando sonhamos, pensamos e os nossos pensamentos são falsos. Ninguem nos pode garantir que não estamos a sonhar agora mesmo.
O Cógito é uma substância pensante, pois é uma unidade autónoma (independente do corpo) que pensa, ou seja, cuja essencia é pensar.
Para Descartes algo verdadeiro é algo evidente (claro e distinto).
Pensar à Duvidar à Ser imperfeito
Ser imperfeito à Tem ideia de perfeição
A ideia de perfeição não pode derivar de um ser imperfeito, logo existe um ser perfeito que dá essa ideia de perfeição à Deus
Criar Perfeição = Criar ideia de perfeição
ou seja Ideia de Perfeição = Existência de Perfeição
Descartes distingue 3 tipos de ideias :
- Ideias Inatas (ver acima)
- Ideias Adventícias – não são claras e distintas porque se baseiam na esperiência sensível (Empirismo)
- Ideias Factícias ou Ficticias – dependem da livre ass
Fonte: http://pt.shvoong.com/books/mythology-ancient-literature/1830648-discurso-m%C3%A9todo-bom-resumo/#ixzz2N6AzjavX
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