SE O TEMPO FOSSE OURO..., TALVEZ PUDESSES PERDÊ-LO. - MAS O TEMPO É VIDA, E TU NÃO SABES QUANTA TE RESTA.

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domingo, 5 de junho de 2011

FILOSOFIA POLÍTICA - QUEIMADA



Marlon Brando Jr. (Omaha, 3 de abril de 1924 — Los Angeles, 1 de julho de 2004) foi um ator estadunidense, considerado um dos maiores atores de língua inglesa de todos os tempos, adepto do estilo realista de interpretação conhecido como Método Stanislavski
Aspectos dos estudos de Stanislavski sobre o realismo psicológico e a vivência de emoções autênticas em cena atraíram estes artistas. O método foi introduzido inicialmente em encenações da nova dramaturgia norte-americana da época: Clifford Odets, Arthur Miller e Tennessee Williams.
Constantin Stanislavski chegou à conclusão de que o actor deve parecer o mais possível com a vida real. Quando papel e actor estão conectados, o papel ganha vida - e o que se faz necessário é constituir uma técnica capaz de possibilitar que isto sempre ocorra. Para tanto, ensinava que: Esqueça de tudo, deixe fluir, mas lembrem-se: isto pode acontecer algumas vezes em sua carreira, ou mesmo nunca. O que existe é técnica. Todo o resto depende da forma (particular) com que você atua. Isso certamente depende de como o actor se aproxima do seu papel, do quanto "ama" o seu papel.
O Sistema consiste num método complexo para produzir a atuação realística; a maioria dos bons actores atuais (quer do teatro, cinema ou televisão) devem a este aprendizado parte do sucesso que alcançam. Usando o Sistema, uma actor é levado a proceder a uma profunda análise de si mesmo, bem como ao conhecimento do seu personagem. O actor é levado a descobrir os objetivos do personagem a cada cena, dentro do objetivo-geral da peça inteira.

Uma forma de se conseguir isto era o "segredo" de Stanislavski. Exigia que os actores fizessem inúmeras perguntas sobre seu personagem. Por exemplo, uma das primeiras perguntas que o actor deve fazer, antes de atuar, é: O que eu faria, se estivesse na mesma situação que o meu personagem?.




Assista o filme "Queimada" e somente com base no filme faça seus comentarios.
Realizado pelo diretor Pontecorvo rodado em inglês, por causa da presença de Brando, o filme iria se chamar "Quemada", e o colonizador seria espanhol, em uma ilha imaginária das Antilhas. Optaram pelo português porque causava menos polêmica e porque os espanhóis ameaçaram proibir todos os filmes do produtor Alberto Grimaldi. Isso foi mudado durante a dublagem, em que se falou um português abrasileirado. Mas trouxe dois erros históricos: Portugal não colonizou nada nas Antilhas e, num diálogo, Brando explicou erroneamente: "Você sabe que Portugal e Inglaterra são inimigos tradicionais" (isso acontecia com a Espanha, Portugal sempre foi aliado da Inglaterra).

Rodado com grande dificuldade na Colômbia, o filme teve num dos papéis centrais Evaristo Marquez, totalmente inexperiente. A fita teve problemas com a censura brasileira, que a recolheu mesmo depois de ela já ter saído de cartaz.
O filme é uma parábola política.
Artisticamente, tem dois pontos altos: a direção de arte de Piero Gherardi, e a música de Morricone, excepcional no cortejo de chegada de Evaristo à capital. Por isso o filme é muito bonito, praticamente perfeito. A fotografia, porém, é menos feliz, com muita câmera na mão, muita teleobjetiva. Brando tem uma interpretação totalmente carismática. Evaristo, que nunca sequer tinha visto um filme, tem a naturalidade do personagem. O filme, que não perdeu sua atualidade, continua a ser uma lição de cinema político. O diretor Pontecorvo (1919-2006), no entanto, nunca mais chegou a fazer outro grande filme.

Faremos um msn especial para este trabalho, ques erá inter classes.
TEMAS A SEREM OBSERVADOS: 1) LIBERALISMO ECONÔMICO; ABOLIÇÃO DOS ESCRAVOS; CLASSE TRABALHADORA; CONSPIRAÇÃO; MANIPULAÇÃO POLÍTICA.
2) ATUAÇÃO DE BRANDO;

sábado, 30 de abril de 2011

SUGESTÃO DE CINEMA E DE ATIVIDADE

Dos Homens e dos Deuses



TOLERANCIA X FÉ X IDEOLOGIA X COLONIZAÇÃO X INTOLERÂNCIA
Este NÃO É um filme comercial. È baseado em fatos reais sobre o ocorrido no mosteiro no meio das montanhas argelinas, onde monges franceses vivem com seus irmãos muçulmanos, até que aos poucos a violência vai tomando conta do local devido a um grupo islâmico ter massacrado trabalhadores estrangeiros da região.

ATÉ ONDE VAI A FÉ DOS SERES HUMANOS? A incerteza do mundo contida, e sua decisão pessoal como devoção, serena e simples, e redenção do espírito.

QUEM QUISER, PODE ASSISTIR O FILME, FAZER UM RELATÓRIO E APRSENTAR BILHETE PARA SUBSTITUIÇÃO DE ATIVIDADE.
SINOPSE
http://www.youtube.com/watch?v=qfh31-KvHXk
Espaço Unibanco (SP) - R. Augusta, 1475 - São Paulo - SP, 01304-001 - Mapa
14:00 21:40
Reserva Cultural - Av. Paulista, 900 - São Paulo - SP, 01311-100 - Mapa
14:35 16:55 19:20 21:40

quinta-feira, 21 de abril de 2011

SUGESTÃO PARA O SEGUNDO ANO - FENÔMENOS PARAPSICOLOGICOS E AFINS


Marie-Bernard Soubirous(1844 -1879†) MORTA A 132 ANOS E O CORPO NÃO SE CORROMPEU - PARECE QUE ESTÁ DORMINDO.

FENÔMENOS EXTRA-NORMAIS:
HIPERESTESIA DIRETA
CUMBERLANDISMO
HIPERESTESIA INDIRETA DO PENSAMENTO (HIP)
PANTOMNÉSIA
TALENTO DO INCONSCIENTE
XENOGLOSSIA
FOTOGÊNESE
TELERGIA
PSICOFONIA
TIPTOLOGIA
TELECINESIA
PNEUMOGRAFIA
APORTE
DERMOGRAFIA
LEVITAÇÃO
OSMOGÊNESE
ESCOTOGRAFIA
ECTOPLASMIA
FANTASMOGÊNESE
ECTO-COLO-PLASMIA
PIROGÊNESE

Oscar Quevedo, formado em Filosofia, Psicologia, Doutor em Teologia, Professor de Parapsicologia, membro da famosa Sociedade de Jesus.

FENÔMENOS PARANORMAIS:
PSI-GAMMA
PRECOGNIÇÃO
SIMULCOGNIÇÃO
RETROCOGNIÇÃO
TELEPATIA
CLARIVIDÊNCIA


SUGESTÃO DE LEITURA

GUERRA FRIA - PARAPSICOLÓGICA
http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3710&catid=80

Os Poderes Secretos do Homem. Autor: Robert Tocquet. Editora: Ibrasa. (BIBLIOTECA E SEBOS)

VALTER DA ROSA BORGES - MANUAL DE PARAPSICOLOGIA - Edição do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas - Recife - Pernambuco - Brasil. 1992.
http://xa.yimg.com/kq/groups/14480544/1145411607/name/MANUAL+DE+PARAPSICOLOGIA.pdf

domingo, 13 de março de 2011

ÉTICA, MEIO AMBIENTE, CAPITALISMO....




ÉTICA, MEIO AMBIENTE, CAPITALISMO....


(obs. desconsiderar o comentario político)
EXPLIQUE
1) A metáfora a ética e as estrelas;
2) O bem comum;
3) A justa medida;
4) A sustentabilidade necessária;
5) O consumo solidário;


PARA NOSSA AVALIAÇÃO ASSISTA O VIDEO A SEGUIR:
Programa Sempre um Papo com Leonardo Boff - 2009
http://www.youtube.com/watch?v=kZYaVBIRQ6k


EM GRUPOS DE ATÉ 5 PESSOAS
ASSISTA O VÍDEO DO TEÓLOGO/FILÓSOFO - LEONARDO BOFF - E RESPONDA -
Qual é a critica que é feita à ética?
Qual é a Critica feita ao capitalismo?
Quais os resultados do paradigma ocidental logocêntrico?
o que quer dizer: "Como passar da cabeça ao coração?"
Quais os problemas do mundo?
O que é a Noosfera? (qual é o autor que criou esse termo?)
Qual é a nova fase do mundo?
Por quê os medievais (filósofos, escultores, pintores, etc) nunca assinavam suas obras?
OS TEMAS LEVANTADOS SÃO RELIGIOSOS (PARTICULARES – se entendermos a religião no sentido em que é empregado atualmente), OU UNIVERSAIS E ÉTICOS? EXPLIQUE.
(SOMENTE PARA O SEGUNDO ANO) QUAL É A GRANDE MISSÃO CONTEMPORÂNEA ABORDA PELO PENSADOR NO VÍDEO, DO PONTO DE VISTA DO POVO)
(SOMENTE PARA O TERCEIRO ANO) EXISTE INFLUÊNCIA DE HEGEL NO PENSAMENTO DE BOFF? QUAL?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A Igreja Católica: Construtora da Civilização





A Igreja Católica: Construtora da Civilização: Autor Thomas Woods -  graduados pela Universidade de Harvard  é doutor em História pela Universidade de Columbia.

http://www.youtube.com/watch?v=ng8dume3V6k

1  A Igreja Católica Construtora da Civilização Introdução 

2 A Igreja Católica Construtora da Civilização Igreja e Ciência 

3  A Igreja Católica Construtora da Civilização Padres como pioneiros da ciência 

4  A Igreja Católica: Construtora da Civilização - O Caso Galileu

5  A Igreja Católica Construtora da Civilização O Sistema Universitário 

6  A Igreja Católica Construtora da Civilização Deus existe 

7  A Igreja Católica Construtora da Civilização Os monges

8  A Igreja Católica Construtora da Civilização A Caridade Católica

9 A Igreja Católica: Construtora da Civilização - A Moralidade Ocidental

10  A Igreja Católica Construtora da Civilização O Conceito de Direito

11  A Igreja Católica Construtora da Civilização As origens do Direito Internacional

12  A Igreja Católica Construtora da Civilização Atrocidades anticatólicas

 A monarquia
http://www.youtube.com/watch?v=ng8dume3V6k




quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A REBELIÃO DAS MASSAS - Jose Ortega y Gasset

"A beleza que seduz poucas vezes coincide com a beleza que faz apaixonar."









A REBELIÃO DAS MASSAS
Jose Ortega y Gasset

http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/ortega.html

ÍNDICE

Apresentação

Biografia do autor

PRÓLOGO PARA FRANCESES

PRIMEIRA PARTE

A REBELIÃO DAS MASSAS

I - O fato das aglomerações

II - A ascensão do nível histórico

III - A altura dos tempos

IV - O crescimento da vida

V - Um dado estatístico

VI - Começa a dissecação do homem-massa

VII - Vida nobre e vida vulgar, ou esforço e inércia

VIII - Porque as massas intervêm em tudo e porque só intervêm violentamente

IX - Primitivismo e técnica

X - Primitivismo e história

XI - A época do "mocinho satisfeito"

XII - A barbárie do "especialismo"

XIII - O maior perigo, o Estado

SEGUNDA PARTE

QUEM MANDA NO MUNDO?

XIV - Quem manda no mundo?

XV - Desemboca-se na verdadeira questão

EPÍLOGO PARA INGLESES

Quanto ao pacifismo

DINÂMICA DO TEMPO

As vitrinas mandam

Juventude

Masculino ou feminino?

NOTAS

domingo, 14 de março de 2010

Plano de Direitos Humanos e Religião - PNDH-3

PERSEGUIÇÃO A CATÓLICOS E EVANGÉLICOS E UMA NOVA DITADURA?




RECEBI O ARQUIVO ABAIXO TRANSCRITO POR E-MAIL, ELE É UM EXEMPLO DE DOCUMENTO QUE VOCÊ PODERÁ RECOLHER PARA SUA PESQUISA ANUAL. O ASSUNTO É POLÊMICO E VOCÊ PODE ACOMPANHA-LO POR JORNAIS, REVISTAS E INTERNET, RECOLHENDO O MATERIAL. É ACONSELHÁVEL LER O DECRETO NA INTEGRA.
O AUTOR É EMINENTE PROFESSOR DE FILOSOFIA E TEOLOGIA, bacharel em teologia e mestre em direito canônico pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma).




Homilia sobre o PNDH-3

Áudio em mp3 desta transcrição disponível no endereço: http://www.padrepauloricardo.org/site/?p=535



Homilia pronunciada no dia 31/01/2010, pelo Padre Paulo Ricardo* a respeito do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). O decreto pretende impor ao Estado e aos Brasileiros que nele atuam, políticas desumanas e incompatíveis com o cristianismo. Trata-se de um instrumento para a criação de uma “nomenklatura”, uma casta de dirigentes alinhada com a ideologia governante e que, na prática, exclui os verdadeiros cristãos do “apparat” de governo.


_________________________________________________



Meus queridos irmãos e irmãs eu costumo sempre fazer a homilia a respeito do Evangélio, porém o missal permite que se faça a homilia a respeito de alguma necessidade da comunidade. Será o caso da homilia de hoje.


Nós vivemos um tempo de graves e sérias mudanças no nosso país. Já no apagar das luzes do ano de 2009 o presidente da república assinou um decreto de um Plano de Desenvolvimento dos Direitos Humanos. O decreto é muito extenso, várias paginas, o português é jurídico, difícil de leitura, mas o que o decreto faz é o seguinte:


Ele cria duas categorias de cidadão, existe agora, a partir do Decreto de Sua Excelência o Presidente, dois tipos de brasileiros, aqueles que podem ser funcionários públicos e não são cristãos, e aqueles que são cristãos e são cidadãos de segunda categoria. Essa é a conseqüência desse decreto.

O decreto quer colocar algemas nos cristãos e tornar o cristianismo nesse país praticamente ilegal.

Porque através desse decreto nenhum funcionário público pode ser contra o aborto, nenhum funcionário público pode ser contra o casamento de pessoas do mesmo sexo, nenhum funcionário público pode ser contra invasões despropositadas de terra. Nenhum funcionário público pode ser contra a lei e aquilo que é a política do governo de retirar de todos os locais públicos símbolos religiosos.
Este decreto do presidente da república cria cidadãos de 2 (duas) categorias aqueles que poderão ser funcionários públicos, se forem cristãos serão cristãos com as mãos atadas, cristãos de amarras, algemas, mordaça.

O senhor presidente da república decretou que ninguém pode ser cristão e servir este país. A gravidade desse decreto, a gravidade desta decisão não está minimamente a altura do barulho que nós ouvimos na mídia e do barulho que nós ouvimos feito pelos senhores bispos do Brasil, que graças a Deus estão protestando, mas não estão protestando com a veemência que deveriam protestar.

Estamos vendo a instauração dos pressupostos de uma futura ditadura! Para que haja uma ditadura é necessário que haja uma nomenclatura, ou seja, um grupo de burocratas fidelíssimos que implantem essa mordaça na população, é assim que se faz uma ditadura.

É necessário que a Igreja Católica erga sua voz contra esta infâmia que Clama aos Céus. Se algum padre ou algum bispo pretende ser prudente e guardar o silêncio, eu não guardarei! Porque não quero entrar para a história como os bispos que covardemente não levantaram a voz quando Hitler começou a governar a Alemanha em 1933.

Meus irmãos, Hitler foi eleito democraticamente. E levou 6 (seis) anos para que ele finalmente fizesse um ato de guerra e invadisse a Polônia, durante estes 6 anos enquanto ele ia tomando o poder gradualmente e abolindo a democracia na Alemanha, pouquíssimos foram os bispos valorosos, tementes a Deus, que ergueram a sua voz para protestar contra esse tipo de desmando.

Não estou acusando o senhor Presidente da República de genocídio nazista e nem de ser um outro Hitler. Eu só estou fazendo um paralelo na história e dizendo que é vergonhoso que bispos e padres não estejam a altura do seu povo e de suas ovelhas e levantem a voz quando a falta de respeito pela população brasileira se torna clamorosa, infame, desavergonhada!

94% dos brasileiros são contra o aborto, e no entanto esta corja de patifes que nos governa quer a todo custo implantar o aborto custe o que custar. Tentaram através de lei no congresso agora, então, tentam através de decreto. para que então só hajam funcionários governo que se calem, amordaçados, e sejam punidos com atos administrativos aqueles que não seguirem a cafagestagem desta tirania que está abolindo com a democracia no Brasil.

Meus irmãos é necessário que nós cidadãos e cristãos não fiquemos indiferentes. Eles irão repetir a ladainha de sempre de que a nossa religião é um fato privado e que ninguém deve usar a sua religião para colocar as políticas públicas. O problema é o seguinte, o ateísmo também é uma atitude religiosa, o ateísmo também é uma religião, o ateísmo também é uma forma de se relacionar com o fato religioso. Uma minoria de ateus desavergonhados querem amordaçar a maioria dos cristãos deste país. Eles dizem que ficam ofendidos com a presença de crucifixos nos nossos tribunais, e eu digo que fico ofendido com uma parede vazia no tribunal. Porque uma parede vazia num tribunal é também uma atitude religiosa, porque viver como se Deus não existisse também é uma atitude religiosa, porque, impedir os cristãos deste pais de longa tradição cristã, 5 séculos de cristianismo, de manifestarem publicamente sua religião porque um grupelho de ateus imorais não querem ver a nossa piedade e a nossa religião é algo simplesmente inaceitável, é algo diante do qual nós não podemos nos calar.

Como pastor de almas, eu preciso dizer isto. Eu preciso dizer que não irei me calar diante de uma política do governo que quer implantar o aborto custe o que custar. Porque eu não quero carregar na minha consciência a mortandade de milhões de crianças que se seguirá a esta política genocida. Como pastor eu devo erguer a minha voz contra um governo que quer a todo custo equiparar o casamento heterossexual único e indissolúvel a uma união de pessoas do mesmo sexo, isto é uma afronta, isso é um insulto!


Nós não podemos dizer que o ato sexual homossexual tem a mesma dignidade do ato sexual heterossexual, meus irmãos todos nós nascemos de um ato sexual heterossexual, da união de um homem e de uma mulher. Todos nós devemos a santidade e a grandeza do sexo entre um homem e uma mulher a nossa existência. O que é que um homem com homem podem produzir, além de excrementos? O que é que uma mulher e uma mulher podem produzir? Absolutamente nada! A esterilidade destes atos sexuais não pode ser equiparada a grandeza e a fertilidade dos atos que Deus quis e planejou, que é o ato entre um homem e uma mulher. E a Igreja Católica não pode, não deve e se Deus quiser não irá se calar diante desta perversão.

Nós não estamos querendo colocar nenhum homossexual na cadeia, como eles aliás querem me colocar na cadeia, e a você também se você abrir o bico. Porque já existe no congresso tramitando uma lei, PL 120, que pretende punir como crime inafiançável qualquer ato de discriminação contra pessoas que advogam o sexo com o mesmo sexo. Eu não quero colocar nenhum homossexual na cadeia, enquanto houver sociedade cristã os homossexuais continuarão tendo o direito civil de ter as relações sexuais que quiserem sem ser ameaçados com a cadeia. Mas por favor, não queiram calar a nossa boca e não queiram nos obrigar a achar tudo isso muito bonito e decente.

Uma coisa é um crime, outra coisa é um pecado. O homossexualismo não é um crime, mas é um pecado! Porque não está no projeto de Deus, porque Deus não o quis. Todo homossexual enquanto os valores cristãos guiarem o nosso país, todo homossexual terá todo o direito de se-lo, de ser homossexual o quanto quiserem e de fazerem os atos sexuais que quiserem, mas não queiram que os elogiemos por isto, não queiram que nós achemos tudo isso muito santo e decente porque a palavra de Deus nos proibe. Criminalizar esta minha opinião é criminalizar o cristianismo. Esta PL 120 está simplesmente pretendendo criminalizar o cristianismo.

Vocês sabem que já está em vigor esta realidade no nosso país, não através de lei, mas através de jurisprudência. Aconteceu em Fortaleza que uma igreja evangélica, quis, pagou, e colocou “alltdores” na cidade, cartazes com versículos bíblicos e nada mais. Os versículos da Bíblia que dizem que o homossexualismo é um pecado, simplesmente abre aspas, a frase da bíblia, fecha aspas, a citação, só isso. Um grupo de direito dos, movimento dos direitos dos homossexuais entrou com uma ação contra esta Igreja e o juiz mandou retirar os cartazes. Vocês sabem o que é isso? Isso significa que o cristianismo no nosso país já é um crime, para alguns juízes já é um crime, para alguns juízes ter a opinião da bíblia é um crime. E assim eles vão instalando esse tipo de aberração no nosso país.

Querem que nós aceitemos o apoio total e irrestrito destes grupos de facínoras que invadem as terras e que tomam conta das áreas produtivas do nosso país para não produzirem absolutamente nada. Este bando de cafajestes chamado MST é o maior latifundiário deste país, entretanto não produzem uma banana. Porque o que querem é destruir simplesmente a nossa sociedade, a eles não interessa minimamente a produção, a eles não interessa minimamente aquilo que seja a ordem, aquilo que seja uma democracia.

Nosso governo que exige de todos nós todo tipo de documento, para sequer comprarmos na farmácia ao lado uma cápsula de aspirina, não exige um documento sequer do MST para despejar milhões de reais nessa organização criminosa. Não sei se os senhores sabem, mas o MST não existe juridicamente, eles não tem sequer um CNPJ, não existe a pessoa jurídica, não existe a firma MST, e mesmo sem, mesmo estando irregulares eles recebem milhões de reais todos os anos, do nosso governo, e o país adormentado, assiste a instauração de uma ditadura, e a perversão da ordem do nosso país.

Nós não podemos permanecer calados diante disso, Clama aos Céus este ato. Que um presidente da república seja irresponsável o suficiente de dizer que assinou este decreto sem ler, em qualquer país civilizado seria suficiente para um impeachment, para que ele já tivesse sido estromesso (?) do palácio do planalto. Que um homem assine um decreto desta enormidade, e diga que nem sequer leu, é de uma cara de pau tão grande, que nós não podemos sequer sonhar com uma coisa dessas. Como, senhor presidente, o senhor não leu, se todas estas cláusulas que o senhor acaba de assinar estava no seu plano de governo quando o senhor se candidatou pela primeira vez em 2002?

Infelizmente o nosso país elege presidentes não pelos seus planos de governo, mas elege presidente pelas propagandas eleitorais. Propaganda aceita tudo, propaganda se faz aquilo que se quer. Infelizmente, infelizmente esta minha homilia não pode ser classificada como propaganda eleitoral para um outro partido. Porque infelizmente os outros possíveis e prováveis candidatos de outros partidos tem o mesmo desgraçado plano de governo.

Nós podemos nas próximas eleições ir votar e eleger, e escolher entre: lúcifer, satanás, beuzebu, o diabo e o capeta. Porque tudo, será, no final, a mesma coisa. Porque se o Lula defende isso, a Dilma também o defende, o Serra também o defende, e mais todo o resto da corja que quer se candidatar a presidente da república. Não existe partido, não existe partido que numericamente seja representativo, que esteja realmente representando a opinião do povo brasileiro. Infelizmente, infelizmente, os senhores congressistas, infelizmente os cargos que nós temos no executivo, e infelizmente também o judiciário, estão todos pela ocupação de espaço, pela política da ocupação de espaços, estão todos alocados para pessoas revolucionárias, anti-cristãs de esquerda.

Esta é a situação deste país. Esta é a nossa situação. Agora não esperem os métodos de Hitler, porque hoje em dia não se faz mais ditadura com derramamento de sangue, hoje em dia as ditaduras são feitas por revoluções de veludo, como este decreto que nós acabamos de assistir. As revoluções de veludo que vão, lenta e gradualmente, comendo os direitos democráticos sem que sequer as pessoas notem isso. Sequer as pessoas estão notando a demência que é pedir de um funcionário público que ele professe a fé no credo do governo e do partido governante. Isto jamais existiu numa democracia. Nós estamos sendo governados por uma ideologia que tem a sanha do poder. Eles não irão parar por aí. Se nós não fizermos ouvir a nossa voz infelizmente não existe nenhum movimento organizado para rebater isto tudo. Então o que podemos fazer de concreto? O que podemos fazer agora é abrir os olhos das pessoas para o que está acontecendo.

Para que isto um dia se torne um movimento. Para que isto um dia se torne um movimento de cristãos e não-cristãos, amantes da democracia que queiram deter esta raça de gente, esta raça de mal-feitores que desgraçadamente nos governa. Que Deus tenha piedade do nosso país!

Quero concluir esta homilia, recordando, porém, a providência de Deus, não para que nós fiquemos de braços cruzados não é isso. Mas para que não nos desesperemos. Deus está conosco e se Deus está conosco quem será contra nós? Nós podemos e devemos articular a nossa ação política para que como cidadãos tenhamos direito de existir como cristãos.

Meus irmãos eu não estou fazendo campanha de nenhum partido político, porque infelizmente eu os detesto a todos. Porque todos, todos, sem exceção são cúmplices desta enormidade que nós estamos assistindo. Não estou dizendo votem em fulano, beltrano e ciclano, eu estou dizendo: Vamos acordar!

Deus está conosco. Deus é por nós. Mas se Deus é por nós, nós precisamos também ser por Deus. Deus está do nosso lado e nos defende. Mas nós também precisamos nos acordar. E realizar atos corajosos de protesto. Espero em Deus nosso Senhor que padres e bispos do nosso país, lideranças leigas, acordem para estes fatos e nós possamos assim, em período breve, organizar marchas pela liberdade. Não a favor de nenhum partido político, marchas pela liberdade simplesmente dizendo que nós não estamos de acordo a que os políticos no congresso nacional simplesmente estejam moucos (?) a voz da população.

Infelizmente do outro lado eles são bem informados, eles tem militância, eles tem constância, eles são aguerridos. Do nosso lado nós não temos militância nenhuma, então não adianta agora querermos conclamar nada. Precisamos primeiro tomar consciência, precisamos primeiro nos inquietar, para que depois, uma vez que haja uma população inquietada, possamos fazer uma manifestação pública, porque se eles não ouvem a voz de Deus e a voz da Moral, pelo menos a voz do voto de milhões de insatisfeitos eles irão ouvir!


Transcrição feita na integra pelo senhor Luiz Henrique Dezen Ramos.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

AVALIAÇÃO 1 BIMESTRE - VIAGEM NO TEMPO -




Referêncial Teórico

As idéias que movem os homens nos diversos momentos da história, encontram-se expressas nas várias atividades humanas, e de modo específico, na filosofia, na religião e na arte, encontram suas expressões de maior relevância. E não é senão na arte, que representadas de modo concreto e figurado, expressam tudo aquilo que agita a alma humana.
É indubitável que todos os povos, quaisquer que tenham sido a sua civilização e sua cultura, sentiram um poderoso impulso para a criação de formas. Estes impulso começa por se manifestar naturalmente na construção de casas e na fabricação dos objetos necessários para o uso na vida diária, e só adquire verdadeiro caráter artístico quando nas formas sensíveis, expressa uma determinada idéia espiritual.
Assim, os objetos de arte revelam algo do seu criador, pois nos fornecem “eles fornecem os signos que tornam para nós presente o passado, a história perdida de um povo, de uma cultura e, também as idéias que moveram aqueles Homens no passado. Em outras palavras, as obras de arte, captam um momento da cultura e representa mais que as influências sociais e psicológicas às quais os objetos criados se ligam. Expressam um conceito.
Sendo assim vamos analisar o passado e o presente e tentar entender o espírito que governa a história.

Trabalho em duplas ou trios.
Manuscrito

Como exemplo, veja no link abaixo, os comentários do artigo: PINTANDO A ALMA HUMANA;
http://ambientescostumes.blogspot.com/2008/08/pintando-alma-humana.html


CONJUNTO 1 - MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS


La Sainte-Chapelle - 1248



Turquia: Istambul - A Mesquita Azul, do Sultão Ahmet I - construída entre 1609 e 1616



Manisfestação de religiosidade atual , séc XXI

CONJUNTO 2 - PINTURA

Pintura pré histórica - +/- 4000 a.C.



Pintura egípcia - aprox - 1300 a.C.



A escola de Atenas - Rafael - 1510



Piet Mondrian. Composition Chequerboard, Dark Colors. 1919. Óleo.

CONJUNTO 3 - ESCULTURA E SIMILARES


Sarcófago do Faraó Tutancâmon - 1324 a.C. &




Laocoonte e seus filhos +/- 40 a 20 A.C.




Pietá - Michelangelo em 1499
&



A Fonte é um urinol de porcelana branco, considerado uma das obras mais representativas do dadaísmo na França, criada em 1917, sendo uma das mais notórias obras do artista Marcel Duchamp.

CONJUNTO 4 - CONCEITO



Sandro Botticelli - 1445 – 17 de maio de 1510 - Madona com a Criança

&


Madona - Cantora

CONJUNTO 5 - ARQUITETURA


Palazzo Ducale, também conhecido como Palácio do Doge, é um símbolo da cidade de Veneza e uma obra-prima do gótico veneziano. S
O palácio atual foi construído entre 1309 e 1424.


o Castelo de Chambord - 1547
&

Palácio do Planalto

O Palácio do Planalto é a sede do Poder Executivo Federal, local onde está o Gabinete Presidencial do Brasil. - Oscar Niemeyer.

CONJUNTO 6 - MÚSICA



Pueri Concinite - AUTOR DESCONHECIDO - CANÇÃO TRADICIONAL MEDIEVAL - INTERPRETADA POR Jean Baptiste Maunier.




Marily Marilyn Manson - Sweet Dreams (Are Made Of This)

PRIMEIRO ANO - PRIMEIRO BIMESTRE - DAVID HUME – ENSAIO SOBRE O ENTENDIMENTO HUMANO



1 - ASSISTA O VÍDEO DA FILOSOFIA DE HUME E  FAÇA UM RELATÓRIO NO CADERNO;

Ser Ou Não Ser - David Hume, Experimentar O Mundo Como Criança - Viviane Mosé - Globo - Fantástico 
http://www.youtube.com/watch?v=kfAVg4KIdio


2 - LEIA O TEXTO DE HUME E FAÇA UM RESUMO NO CADERNO;

SEÇÃO II
DA ORIGEM DAS IDÉIAS
Cada um admitirá prontamente que há uma diferença considerável entre as percepções do espírito, quando uma pessoa sente a dor do calor excessivo ou o prazer do calor moderado, e quando depois recorda em sua memória esta sensação ou a antecipa por meio de sua imaginação. Estas faculdades podem imitar ou copiar as percepções dos sentidos, porém nunca podem alcançar integralmente a força e a vivacidade da sensação original. O máximo que podemos dizer delas, mesmo quando atuam com seu maior vigor, é que representam seu objeto de um modo tão vivo que quase podemos dizer que o vemos ou que o sentimos. Mas, a menos que o espírito esteja perturbado por doença ou loucura, nunca chegam a tal grau de vivacidade que não seja possível discernir as percepções dos objetos. Todas as cores da poesia, apesar de esplêndidas, nunca podem pintar os objetos naturais de tal modo que se tome a descrição pela paisagem real. O pensamento mais vivo é sempre inferior à sensação mais embaçada.
Podemos observar uma distinção semelhante em todas as outras percepções do espírito.Um homem à mercê dum ataque de cólera é estimulado de maneira muito diferente da de um outro que apenas pensa nessa emoção. Se vós me dizeis que certa pessoa está amando, compreendo facilmente o que quereis dizer-me e formo uma concepção precisa de sua situação, porém nunca posso confundir esta idéia com as desordens e as agitações reais da paixão. Quando refletimos sobre nossas sensações e impressões passadas, nosso pensamento é um reflexo fiel e copia seus objetos com veracidade, porém as cores que emprega são fracas e embaçadas em comparação com aquelas que revestiam nossas percepções originais. Não é necessário possuir discernimento sutil nem predisposição metafísica para assinalar a diferença que há entre elas. Podemos, por conseguinte, dividir todas as percepções do espírito em duas classes ou espécies, que se distinguem por seus diferentes graus de força e de vivacidade. As menos fortes e menos vivas são geralmente denominadas pensamentos ou idéias. A outra espécie não possui um nome em nosso idioma e na maioria dos outros, porque, suponho, somente com fins filosóficos era necessário compreendê-las sob um termo ou nomenclatura geral. Deixe-nos, por tanto, usar um pouco de liberdade e denominá-las impressões, empre gando esta palavra num sentido de algum modo diferente do usual. Pelo termo impressão entendo, pois, todas as nossas percepções mais vivas, quando ouvimos, vemos, sentimos, amamos, odiamos, desejamos ou que remos.
E as impressões diferenciam-se das idéias, que são as percepções menos vivas, das quais temos consciência, quandorefletimos sobre quais quer das sensações ou dos movimentos acima mencionados.
A primeira vista, nada pode parecer mais ilimitado do que o pensamento humano, que não apenas escapa a toda autoridade e a todo poder do homem, mas também nem sempre é reprimido dentro dos limites da natureza e da realidade. Formar monstros e juntar formas e aparências incongruentes não causam à imaginação mais embaraço do que conceber os objetos mais naturais e mais familiares. Apesar de o corpo confinar-se num só planeta, sobre o qual se arrasta com sofrimento e dificuldade, o pensamento pode transportar-nos num instante às regiões mais distantes do Universo, ou mesmo, além do Universo, para o caos indeterminado, onde se supõe que a Natureza se encontra em total confusão. Pode–se conceber o que ainda não foi visto ou ouvido, porque não há nada que esteja fora do poder do pensamento, exceto o que implica absoluta contradição.
Entretanto, embora nosso pensamento pareça possuir esta liberdade ilimitada,verificaremos, através de um exame mais minucioso, que ele está realmente confinado dentro de limites muito reduzidos e que todo poder criador do espírito não ultrapassa a faculdade de combinar, de transpor, aumentar ou de diminuir os materiais que nos foram fornecidos pelos sentidos e pela experiência. Quando pensamos numa montanha de ouro, apenas unimos duas idéias compatíveis, ouro e montanha, que outrora conhecêramos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, pois o sentimento que temos de nós mesmos nos permite conceber a virtude e podemos uni-la à figura e forma de um cavalo, que é um animal bem conhecido. Em resumo, todos os materiais do pensamento derivam de nossas sensações externas ou internas; mas a mistura e composição deles dependem do espírito e da vontade. Ou melhor, para expressar-me em linguagem filosófica: todas as nossas idéias ou percepções mais fracas são cópias de nossas impressões ou percepções mais vivas.
Para prová-lo, espero que serão suficientes os dois argumentos seguintes. Primeiro, se analisamos nossos pensamentos ou idéias, por mais compostos ou sublimes que sejam,
sempre verificamos que se reduzem a idéias tão simples como eram as cópias de sensações precedentes. Mesmo as idéias que, à primeira vista, parecem mais distantes desta origem mostram-se, sob um escrutínio minucioso, derivadas dela. A idéia de Deus, significando o Ser infinitamente inteligente, sábio e bom, nasce da reflexão sobre as operações de nosso próprio espírito, quando aumentamos indefinidamente as qualidades de bondade e de sabedoria. Podemos continuar esta investigação até a extensão que quisermos, e acharemos sempre que cada idéia que examinamos é cópia de uma impressão semelhante. Aqueles que dizem que esta afirmação não é universalmente verdadeira, nem sem exceção, têm apenas um método, e em verdade fácil, para refutá-la: mostrar uma idéia que, em sua opinião, não deriva desta fonte. Incumbir-nos-ia então, se quiséssemos preservar nossa doutrina, de mostrar a impressão ou percepção mais viva que lhe corresponde.
Segundo, se ocorre que o defeito de um órgão prive uma pessoa de uma classe de
sensação, notamos que ela tem a mesma incapacidade para formar idéias correspondentes.
Assim, um cego não pode ter noção das cores nem um surdo dos sons. Restaurai a um deles um dos sentidos de que carecem: ao abrirdes as portas às sensações, pos sibilitais também a entrada das idéias, e a pessoa não terá mais dificuldade para conceber aqueles objetos. O mesmo fenômeno ocorre quando o objeto apropriado para estimular qualquer sensação nunca foi aplicado ao órgão do sentido. Um lapão ou um negro, por exemplo, não têm nenhuma noção do sabor do vinho. Apesar de haver poucos ou nenhum caso de semelhante deficiência no espírito, em que uma pessoa nunca sentiu ou que é completamente incapaz de um sentimento ou paixão próprios de sua espécie, constatamos, todavia, que a mesma observação ocorre em menor grau. Um homem de modos brandos não pode formar uma idéia de vingança ou de crueldade obstinada, nem um coração egoísta pode conceber facilmente os ápices da amizade e da generosidade. Em verdade, admitimos que outros seres podem possuir muitos sentidos dos quais não temos noção, porque as idéias destes sentidos nunca nos foram apresentadas pela única maneira por que uma idéia pode ter acesso ao espírito, isto é, mediante o sentimento e a sensação reais.
Há, no entanto, um fenômeno contraditório que pode provar que não é absolutamente impossível que as idéias nasçam in dependentes de suas impressões correspondentes. Acredito que se concordaria facilmente que as várias idéias de cores diferentes que penetram pelos olhos, ou aquelas de sons conduzidas pelo ouvido, são realmente diferentes umas das outras, embora, ao mesmo tempo, parecidas. Ora, se isto é verdadeiro a respeito das diferentes cores, deve sê-lo igualmente para os diversos matizes da mesma cor; e cada matiz produz uma idéia diversa, independente das outras. Pois, se se negasse isto, seria possível, por contínua gradação dos matizes, passar insensivelmente de uma cor a outra completamente distante de série; se vós não admitis a distinção entre os intermediários, não podeis, sem absurdo, negar a identidade dos extremos. Suponde, então, uma pessoa que gozou do uso de sua visão durante trinta anos e se tornou perfeitamente familiarizada com cores de todos os gêneros, exceto com um matiz particular do azul, por exemplo, que nunca teve a sorte de ver. Colocai todos os diferentes matizes daquela cor, exceto aquele único, defronte daquela pessoa, decrescendo gradualmente do mais escuro ao mais claro. Certamente, ela perceberá um vazio onde falta este matiz, terá o sentimento de que há uma grande distância naquele lugar, entre as cores contíguas, mais do que em qualq uer outro. Ora, pergunto se lhe seria possível, através de sua imaginação, preencher este vazio e dar nascimento à idéia deste matiz particular que, todavia, seus sentidos nunca lhe forneceram? Poucos leitores, creio eu, serão de opinião que ela não pode; e isto pode servir de prova que as idéias simples nem sempre derivam das impressões correspondentes, mas esse caso tão singular é apenas digno de observação e não merece que, unicamente por ele, modifiquemos nossa máxima geral.
Eis, portanto, uma proposição que não apenas parece simples e inteligível em si mesma, mas que, se se fizer dela o uso apropriado, pode tornar toda discussão igualmente inteligível e eliminar todo jargão, que há muito tempo se apossou dos raciocínios metafísicos e os desacreditou. Todas as idéias, especialmente as abstratas, são naturalmente fracas e obscuras; o espírito tem sobre elas um escasso controle; elas são apropriadas para serem confundidas com outras idéias semelhantes, e somos levados a imaginar que uma idéia determinada está aí anexada se, o que ocorre com freqüência, empregamos qualquer termo sem lhe dar significado exato. Pelo contrário, todas as impressões, isto é, todas as sensações, externas ou internas, são fortes e vivas; seus limites são determinados com mais exatidão e não é tão fácil confundi-las e equivocar-nos. Portanto, quando suspeitamos que um termo filosófico está sendo empregado sem nenhum significado ou idéia — o que é muito freqüente — devemos apenas perguntar: de que impressão é derivada aquela suposta idéia? E, se for, impossível designar urna, isto servirá para confirmar nossa suspeita. E razoável, portanto, esperar que, ao trazer as idéias a uma luz tão clara, removeremos toda discussão que pode surgir sobre sua natureza e realidade.


PRIMEIRO ANO – PRIMEIRO BIMESTRE - Lógica da pesquisa científica



1) assista os videos
 video 1
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https://www.youtube.com/watch?v=3WL1Ybhs4C0


2) faça o seminário de tempo lógico;


KARL POPPER
Prefácio- A filosofia não tem estrutura organizada e o filósofo raramente encontra problemas genuínos.


Capítulo 1- colocação de alguns problemas fundamentais.
Popper diz que a ciência formula enunciados verificáveis. A lógica da pesquisa científica tem como tarefa a análise lógica dos métodos das ciências empiristas. Essas ciências empregam o método indutivo. Popper critica esse método, dizendo não haver lógica na inferência de enunciados singulares. A indução é um método de raciocínio que vai do particular ao geral. Como seus resultados são de origem empírica e de ordem probabilística, Popper afirma que seus resultados não são necessariamente verdadeiros
O problema da indução indaga a validade da mesma. Toda afirmação com base na experiência é singular, e não universal. Kant chamou a atenção para isso dizendo serem os juízos a priori os fundamentos da ciência, por serem universais e necessários.
Para justificar as inferências indutivas, deve-se estabelecer o princío da indução, que busca ordenar as inferências de modo lógico. Popper diz que o princío da indução não e analítico, mas sintético. Kant havia postulado que no analítico, o predicado está contido no sujeito e no sintético, não, apesar de predicado e sujeito estarem conectados. Só o sintético acrescenta algo ao conhecimento.
Popper sustenta que "o principio da indução é supérfluo e conduz a incoerências lógicas". Diz que essa incoerência já devia ter fica clara desde Hume. Hume, como seu ceticismo, modificou a lei da causalidade, dizendo que a relação causa e efeito é como uma adequação do intelecto com a coisa, e não existe na natureza.
Popper diz que Kant não alcançou êxito na justificação dos juízos sintéticos a priori. Kant havia falado que tais juízos são a base de ciências como a matemática e a física. Popper cita Reichenbach, que fala favoravelmente do método indutivo. O apriorismo tem origem na probabilidade da indução. É uma redução por exemplo, o juízo: "a casa rosa é casa", pois comete uma redundância, apesar de ser verdadeiro e necessário, mesmo que não haja nenhuma casa no mundo. Popper defende contra esse, o método dedutivo de prova, em que a "hipótese só admite prova empírica".
A lógica do conhecimento científico (Popper abandona aqui o termo pesquisa, e adota o que viria a ser título de um livro seu) analisa a justificação de validade, e não as questões de fato. Popper diz que discutirá o caminho entre uma ideia nova e a metodologia em que ela deve ser posta a prova sobre o ponto de vista lógico. É uma tarefa epistemológica. Ele afirma que toda descoberta tem uma intuição criadora de um elemento racional.
A partir de uma ideia nova podemos tirar deduções lógicas, que são comparadas com outras conclusões, de onde se tira relações lógicas. Popper identifica quatro maneiras de submeter uma teoria à prova. São elas:
• a) Comparação de conclusões.
• b) Investigação da lógica da teoria.
• c) Comparação com outras teorias.
• d) Confirmação pelas experiências.
A última visa o resultado pragmático da teoria. Outros resultados são deduzíveis da teoria. Poderíamos dizer que esse resultado deduzível também põe a teoria a prova, necessitando serem lógicos. Esse processo foge a lógica indutiva. Popper a refuta porque não proprociona " critério de demarcação" adequado. Esse critério distingue as ciências empíricas das apriorísticas (como a geometria e a física). Para os epistemologistas, o empirismo tende a ir para a indução. Isso se plica ao positivismo.
Os positivistas, diz popper se empenham em demonstrar que a metafísica, por não ser empírica, é vazia de significado, ou "puro sofismas e ilusões", citação de Hume por Popper. (Investigação Sobre o entendimento humano, Hume) Assim, os positivistas "reiteram o critério de demarcação de sua lógica indutiva"

Wittgenstein, coloca Popper, também fez isso pois para ele as proposições significativas podem ser reduzidas par proposições elementares. O critério de signifcatividade de Wittgenstein leva a crer serem desprovidas de sentido as leis naturais, tão importantes para Einstein. Popper gostava de Física, e chegou a ser professor dessa doutrina. Wittgenstein desenvolveu a teoria da significação e da linguagem. Sua filosofia é essencialmente da linguagem, que é o limite do homem, a maneira de como ele pode significar sua percepção através da linguagem.
Popper fala que os positivistas falharam em seu critério de demarcação, pois chegaram a conclusão de qua ambos são sem significados.
O critério de demarcação de popper busca uma convenção. Ele não pretende matar a metafísica, mas fala que uma tarefa da lógica do conhecimento é elaborar um conceito de ciência empírica. A ciência empírica trata do mundo da experiência, o mundo rela para Popper. O sistema teórico de Popper para esse assunto busca ser sintético, não contraditório, e busca “satisfazer o critério de demanrcação" e busca ser diferentes de sistemas semelhantes, submentendo-o à provas e ao método dedutivo.
Como rejeita a dedução, Popper coloca que as teorias nunca são empiricamente verificáveis. Mas apesar disso, Popper só considera um sistema se ele for confirmado pela experiência. O critério de marcação não deve usar a verificabilidade, mas a falsibilidade para analisar um sistema. Popper não admite como empíricos só os juízos considerados inegáveis mas também os válidos em apenas um sentido (como queria Hume) e os tautológicos.
Os problemas de base empírica não pertencem à lógica do conhecimento, mas Popper tratará disso em seu livro. Ele enfatiza que enunciados só podem ser justificados logicamente por outros enunciados. Mas Popper recusa a psicologia empírica e a separa da metodologia e lógica. Deve-se distinguir nossas experiências subjetivas das relações lógocas objetivas. Popper adota a definição de Kant para sujeito e objeto, mas recria a noção de objetividade dos enunciados científicos (que não são verificáveis mas devem serem postos à prova) ao dizer que eles são válidos se podem "ser intersubjetivamente ser submetidos a um teste".
Kant falava que o subjetivo é relativo aos nossos sentimentos de convicção. Só com a repetição de fenómenos podemos pô-lo à prova. O subjetivo não pode nunca anunciar um enunciado como lei, por mais forte que seja o sentimento de convicção. Kant falava que a relação sujeito-objeto é deturpada pelo entendimento. A disposição da percepção do sujeito molda o modo como ele percebe o objeto. Esse argumento, que está próximo do idealismo é considerado a revolução copernicana realizada por Kant na filosofia. Kant dizia também que como a relação é afetada pelo entendimento do sujeito, ele nunca chega a conhecer a realidade tomada nela mesma, a "coisa em si". Quando tomo contato com uma coisa, eu penso ela.
Se se concorda com o fato de serem válidas apenas apenas os enunciados objetivos, ous passíveis de teste intersubjetivos, não existem enunciados definitivos da ciência, conforme Popper. E os empiristas, como poderão ser objetivos, se a experiência é pessoal? Concluindo o capítulo 1, Popper fala que "sistemas de teorias são submetidos à testes, deles se deduzindo enunciados de menor universalidade", que devem ser passíveis de testes intersubjetivos, que por sua vez devem ser suscetíveis de teste, assim ao infinito.


terça-feira, 7 de julho de 2009

HISTÓRIA DA URSS 1 - COMUNISMO = NAZISMO


O COMUNISMO por Rainer Sousa - Graduado em História - Equipe Brasil Escola


De forma geral, a maioria dos livros didáticos costuma atrelar o surgimento do comunismo em função da reflexão teórica apontada por Karl Marx e Friedrich Engels. Entretanto, essa idéia de que o comunismo seria fruto de uma mera reflexão de dois teóricos do século XIX pode ser vista sobre outro prisma. Basta compreendemos o comunismo enquanto experiência socialmente vivida e, ao mesmo tempo, buscarmos enxergar traços dessa mesma experiência na fala de outros pensadores.

O comunismo pode ser compreendido como certo tipo de ordenação social, política e econômica onde as desigualdades seriam sistematicamente abolidas. Por meio dessa premissa, a experiência comunista parte de um pressuposto comum onde a desigualdade social gera problemas que se desdobram em questões como a violência, a miséria e as guerras. A intenção de banir as diferenças entre os homens acaba fazendo com que muitos enxerguem o comunismo como uma utopia dificilmente alcançada.

Na Grécia Antiga, o filósofo Platão buscou arquitetar uma forma de governo ideal onde a propriedade privada e as famílias seriam extintas. O fim da família e da propriedade reforçaram um ideal de comunidade que colocaria em segundo plano os interesses individuais e familiares. A união sexual deveria ter caráter temporário e a criação dos filhos seria de responsabilidade do Estado. Sem abordar a questão do escravismo, o pensamento platônico não tece uma crítica total aos valores de sua época.

Durante a Idade Média, a crise do sistema feudal e o grande enriquecimento da Igreja impulsionaram a formação de movimentos que tentaram abolir as desigualdades. Inspirados por um discurso de forte traço religioso, algumas das heresias medievais não só criticavam as desigualdades de seu tempo. Dotados de uma tendência mais radical, alguns movimentos religiosos deste período defendiam a supressão da classe nobiliárquica e a revolta camponesa como mecanismos de justiça social.

No período de ascensão da burguesia mercantil, outros pensadores também se preocuparam em criticar os valores de seu tempo em favor de uma sociedade ideal. No século XVI, o filósofo britânico Thomas Morus redigiu a obra “Utopia”, lançou novas bases onde o comunismo seria vivido por meio de mecanismos que subordinassem a individualidade em prol do coletivismo. Contrariando uma tendência do pensamento renascentista (o individualismo), Morus buscou uma maior comunhão social.

No século seguinte, o advento da Revolução Inglesa foi visto como uma experiência histórica que deu brecha a práticas comunistas. Em meio às reivindicações da nascente burguesia britânica, trabalhadores urbanos e camponeses reivindicavam o fim das propriedades privadas e coletivização igualitária das riquezas. Nessa época, um grupo conhecido como “diggers” (do inglês, cavadores) plantava em lotes públicos e distribuía os alimentos colhidos entre a população inglesa.

O desenvolvimento da sociedade capitalista trouxe novas inspirações ao pensamento comunista. O auge dessas tentativas de explicação das desigualdades surgiu com os pressupostos do socialismo científico de Karl Marx e Friedrich Engels. Inspirados pela dialética hegeliana e uma interpretação histórica das sociedades, esse pensadores buscaram na realidade material a construção de um argumento que colocou no antagonismo das classes sociais as bases de transformação do mundo.

Dessa maneira, o socialismo lançou uma ousada proposta de transformação ao buscar na luta de classes e no materialismo histórico, meios racionais de mudança. Segundo o pensamento marxista, as desigualdades seriam suprimidas no momento em que as classes subordinadas tomassem o controle do Estado. Controlando esta instituição teriam a missão histórica de promover mudanças favoráveis ao fim das desigualdades sociais e econômicas. comunismo, nazismo ,socialismo

Esse governo guiado pelo interesse dos trabalhadores, ao longo do tempo, reforçaria práticas e costumes em favor do comunismo. De acordo com o pensamento socialista, a real instituição do comunismo somente aconteceria no momento em que o Estado (compreendido como uma instituição de controle) fosse extinto em favor de uma sociedade na qual as riquezas fossem igualitariamente divididas a todos aqueles que contribuíssem com sua força de trabalho

HISTÓRIA DA URSS




HISTÓRIA DA URSS 2

URSS 2



HISTÓRIA DA URSS 3

URSS 3



HISTÓRIA DA URSS 4




HISTÓRIA DA URSS 5




domingo, 8 de março de 2009

ESQUERDA E DIREITA HOJE E A NECESSIDADE DE ELITES





"Esquerda" e "Direita" são uma forma comum de classificar posições políticas, ideológicas, ou partidos políticos.
A oposição entre as duas correntes é imprecisa, ampla, e consiste numa interpretação dicotômica de uma série de fatores determinantes. Geralmente são entendidas como polaridades opostas de um mesmo espectro político e ideológico. Assim, um partido poderia ser "esquerda" em determinadas instâncias e "direita" em outras.
A origem dos termos remonta à Revolução Francesa, onde os membros do Terceiro Estado se sentavam à esquerda do rei enquanto os do clero e da nobreza se sentavam à direita. Os mais radicais que normalmente eram contra as decisões ficaram conhecidos como a esquerda enquanto os favoráveis as decisões eram os de direita.
Apesar da popularidade dos termos, não há fatores determinantes e conclusivos que descrevam a "esquerda" ou a "direita", dependendo geralmente dos grupos e viés dos defensores de um lado ou de outro. Geralmente algumas definições usadas para definir os lados:

Esquerda
Intervencionismo econômico
Economia socializada
Estado grande
Igualdade de renda
Coletivismo
A vontade do povo está acima da lei

Direita
Liberalismo econômico
Economia familiar
Estado pequeno
Igualdade de oportunidades
Individualismo
A lei está acima da vontade do povo

Todos nós, em maior ou menor grau, temos nossas divisões íntimas entre utopia e realismo. Creio que não haverá ninguém verdadeiramente humano que não fique indignado com certos casos do mundo real, e não queira mudá-los. Mas é próprio apenas da imaturidade juvenil achar que sabe o suficiente sobre tudo, e que pode prever todas as conseqüências de seus feitos. Ideal e realidade são os dois pólos extremos entre os quais se tenciona a condição humana. E a falta de algum deles é mutilante.
A Revolução Francesa -- filha do racionalismo e do humanismo que confluíram na formação do pensamento liberal -- contestava a noção de privilégios hereditários, dados pela posição social de uma pessoa em função do nascimento. E a América era "o seu canteiro e escola", diria Schlegel em 1928. Pouco mais de um século depois, a democracia americana passaria a ser, para Sartre, "a mais odiosa forma de capitalismo". A burguesia ascendente, que representava o modo de produção que iria derrubar a velha ordem econômica agrária, ostentava uma ótica igualitária meritocrática (típica do primeiro socialista utópico, Saint Simon). Não tardaria porém que se percebesse que estavam surgindo novas formas de desigualdades que, no extremo, significavam acumulações opostas de pobreza, degenerando para a miséria; e de riqueza, crescendo para a opulência. Foi quando Marx indagou por que, se a capacidade de produção estava se multiplicando tanto pela tecnologia e pela organização capitalista, alguns haveriam de ter demais, e outros, de menos. No seu momento, pergunta válida. Mas a experiência mostraria que as coisas eram bastante complicadas. Por exemplo, haverá algum modo eficiente e razoável de se tirar o suficiente dos que têm demais para dar aos que têm de menos?
A proposta marxista era os "expropriados" expropriarem os "expropriadores", e assumirem o controle dos meios de produção. A segunda parte não funcionou, e a experiência soviética afundou com ela. A proposta, muito mais antiga, do Cristianismo produziu alguns santos, mas ninguém descobriu como transformar as virtudes da caridade e do amor ao próximo em comportamento cotidiano. O problema das tentativas de ver o mundo na perspectiva de valores transcendentes é que esses precisam de mecanismos intermediários, o que, em última análise, significa alguém mandando e os demais obedecendo.
A idéia das velhas esquerdas dos anos 50 a 80, de luta armada, totalmente fora da realidade, só serviu para estimular a reação antidemocrática.
Não me entusiasma a sociedade de consumo desenfreado, nem penso que o mercado seja o árbitro de todos os valores. Esses têm de vir da cultura, da sociedade, das pessoas. Sem radicalismos de "direita" e "esquerda". "Todas as revoluções passam", dizia Kafka, "e só resta o lodo de uma nova burocracia"...










ASSISTA A ENTREVISTA COM O INTELECTUAL, PROFESSOR E EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, CONSIDERADO UM DOS PRINCIPAIS INTELECTUAIS DE ESQUERDA NO BRASIL.
ESQUERDA/DIREITA/ELITES


A IMPORTÂNCIA DAS ELITES, ESTÁ MUITO BEM DOCUMENTADA NO LIVRO DO INTELECTUAL BRASILEIRO DE DIREITA, PLÍNIO CORRÊA DE OLIVEIRA, NO LIVRO "Nobreza e elites tradicionais análogas nas alocuções de Pio XII ao Patriciado e à Nobreza romana".





BAIXE COM ESSE LINK O LIVRO EM PDF
(COPIE O LINK E COLE NO NAVEGADOR)
http://www.pliniocorreadeoliveira.info/livros/1993%20-%20Nobreza%20-%20Parte%20I.pdf

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

SEGUNDO ANO – AULA 1 - ALMA


ALMA

A. O princípio da vida, do pensamento e dos dois ao mesmo tempo enquanto considerado como uma realidade distinta do corpo através do qual manifesta a sua atividade. Esta realidade pode ser, aliás, concebida, quer como material: Epicuro, em Diog. Laerc. X, 33: "Dei flatu natam, immortalem, corporalem, effigiatam"; Tertuliano, De Anima, 8, etc.; cf. mais adiante, Renouvier, observações; quer como imaterial: "A alma é de uma natureza que não tem nenhuma relação com a extensão nem com as dimensões ou outras propriedades da matéria de que o corpo é composto." Descartes, Paixões da alma, I, art. 30, etc.
Sobre o sentido amplo e o sentido estreito da palavra alma (1º qualquer mônada; 2º só as mônadas que têm percepções distintas e acompanhadas de memória), ver Leibniz, Monadologia, § 19.
B. Princípio de inspiração moral. "Ter alma", expressão de Ancillon, louvada por Mme de Staël, que acrescenta: "É este sopro divino que faz todo o homem: amando-se aprende-se mais sobre os mistérios da alma do que através da metafísica mais sutil." De l’Allemagne, 3a parte, cap. II.

Critica

Esta palavra implica sempre uma dualidade de natureza e de fins, uma oposição, pelo menos provisória, com a idéia do corpo quer do ponto de vista metafísico, quer do ponto de vista empírico, quer do ponto de vista moral, "quer mesmo do ponto de vista estético, por exemplo, quando se diz que é preciso ter alma para ter gosto". (Carta de Maurice Blondel) Distingue-se da palavra espírito*: lº por conter a idéia de uma substância individual; 2º por ser mais compreensiva, aplicando-se sobretudo a palavra espírito às operações intelectuais. Opõe-se igualmente ao eu na questão de saber se a nossa alma "é maior que o nosso eu", quer dizer, se a nossa existência psíquica é mais rica de conteúdo do que aquilo de que temos consciência.
Existe mesmo, no mais das vezes, entre os modernos, um sentido religioso em conseqüência de uma associação muito geral: lº entre a idéia de alma e a idéia de imortalidade; 2º entre a idéia de alma e a idéia de Deus, considerado como a origem e o vínculo das almas segundo o Cristianismo (Descartes, Malebranche, Leibniz, Berkeley, etc.).
Rad. int.: Anim.

Alma vegetativa - A alma ou a parte da alma que produz a nutrição, o crescimento, a reprodução e o declínio dos seres vivos mesmo não dotados de sensação e de sensibilidade.

Alma Sensitiva – A alma ou parte da alma que é o principio de sensação e da sensibilidade, mesmo nos seres que não possuem razão.

Alma Racional - Anima sensibilis ou Spiritus vitalis, Bacon. É a alma capaz de abstrair, raciocinar e criar.

SEGUNDO ANO – AULA 2 - JUIZO


O JUÍZO

1. Noção. — O pensamento pode ser estudado, não só sob ponto de vista psicológico, como sob o ponto de vista lógico. No primeiro caso, ele é considerado como uma atividade psíquica e, no segundo, como o resultado dessa atividade, o qual pode ser abstraído da consciência que o produz. Assim, “enquanto a Psicologia se ocupa da atividade real do pensamento, a Lógica atende unicamente ao produto dessa atividade, isto é, ao pensamento tomado em si mesmo".
As três operações específicas do trabalho intelectual do homem são o conceito, o juízo e o raciocínio. Estas operações na realidade constituem três momentos de uma única operação que é o pensamento. A formação dos conceitos, como vimos, resulta da elaboração dos elementos fornecidos pelas percepções e imagens concretas e individuais. Todavia, pesquisas recentes têm demonstrado a possibilidade do pensamento sem imagens. Certos conceitos superiores, como a justiça, a bondade, a força, o tempo, o infinito, não possuem imagens correspondentes. Isto significa que a idéia tende a se desprender do elemento intuitivo e a se tornar cada vez mais abstraia e independente das imagens.

2. Natureza do juízo. — Além de conceber as idéias, a inteligência também se ocupa em determinar suas relações. E o que se chama julgar. Juízo é, assim, o ato pelo qual o espírito estabelece uma relação entre duas idéias ou entre uma percepção e uma idéia: "o homem é mortal" ou "este homem é alto". Pode ser também definido como a afirmação da conveniência ou da desconveniência entre duas idéias: "o homem é um animal racional" ou "homem não é vegetal".
A expressão verbal do juízo chama-se oração ou proposição. Em todo juízo, podemos distinguir uma matéria e uma forma. A matéria são os objetos (idéias ou coisas) e que se aplica o juízo; é representada pelo atributo ou predicado que se afirma e pelo sujeito de quem se afirma. A forma é o próprio ato do espírito que percebe a relação entre o sujeito e o predicado; exprime-se, nos exemplos citados pelo verbo é.
É necessário não confundir o juízo com a associação de idéias. A associação psíquica, quando existe no ato de julgai fornece os elementos; o juízo consiste no reparo e na afirmação da conveniência dessa associação. "Ele é como que um sentimento intelectual: na associação somos passivos, no juízo sentimo-nos ativos".
3. Condições do juízo. — O juízo é o ato essencial da inteligência e supõe a abstração e a generalização, de vez que se baseia numa noção comum para estabelecer relações entre as idéias. Todo juízo, quando completo, termina por uma afirmação, implicando, por conseguinte, a crença em alguma coisa. O juízo não é, porém, uma operação especial da inteligência. Representa, ao contrário, a própria inteligência em ação. Todos os atos intelectuais, desde os mais simples aos mais complexos, nada mais constituem do que cadeias de juízos. Toda a nossa atividade intelectual se processa, assim através de juízos, pois qualquer ato que pratiquemos ou qualquer pensamento que formulemos, envolvem sempre uma crença no seu valor e uma afirmação de sua conveniência, em face da situação em que nos encontramos.
As crenças em que se fundamentam nossos juízos provêm várias causas. Entre elas, podemos assinalar os nossos estados afetivos, fazendo-nos crer em tudo que corresponda aos nossos desejos, propósitos e preferências. Muitas de nossas crenças se formam também sob a influência do meio social em que vivemos, o que faz com que essas crenças tomem o aspecto de verdadeiros "hábitos intelectuais". Daí o fato da repetição uma afirmação acarretar a crença na veracidade dessa afirmação. Assim se explicam o poder de certas fórmulas concisas,o êxito de certas campanhas da imprensa e a eficácia da propaganda. E eis a razão pela qual o mentiroso, muitas vezes acaba por acreditar nas próprias mentiras. . .
Outra fonte inesgotável de crenças é a ignorância, pois temos uma tendência irreprimível para acreditar em todas as asserções que não podemos criticar por falta de idéias opostas. Daí a credulidade ilimitada dos indivíduos incultos, das crianças e dos povos primitivos. Um dos fatores fundamentais da crença é a vontade. Esta, quando débil e vacilante, traz como conseqüência, a disposição do espírito para crer, sem oposição ou critica, nas afirmações que lhe são impostas. Quando, porém, forte e equilibrada, a vontade predispõe ao espírito crítico que só permite a crença depois de uma análise cuidadosa das afirmações que se lhe oferecem.

II. O RACIOCÍNIO

4. Natureza do raciocínio. — Nem sempre o espírito pode apreender, imediatamente, a relação existente entre as idéias. Utiliza-se então das relações entre as idéias que quer unir e uma terceira capaz de lhe fornecer a relação desejada. Sempre que isso acontece, diz-se que o espírito raciocina. Raciocínio é, assim a operação pela qual estabelecemos uma relação entre dois ou mais juízos. Todo raciocínio é, pois, constituído, pelo menos, de dois juízos: um que exprime a relação conhecida e, outro, a relação procurada. Por conseguinte, pelo raciocínio, o espírito conclui do que sabe o que ignora ou vai do conhecido ao desconhecido. O mais simples dos raciocínios é o silogismo que se compõe de três juízos dispostos de maneira tal que, admitidos os dois primeiros, o terceiro se impõe como verdadeiro: "todos os seres vivos morrem: as plantas são seres vivos; logo, as plantas morrem". Os dois primeiros juízos do silogismo chamam-se premissas; o terceiro, conclusão.
Certos psicólogos pretendem identificar o raciocínio com a associação de idéias, mas as diferenças são profundas e evidentes. A associação não se confunde com o raciocínio porque não estabelece a ligação lógica que une as três proposições de que o mesmo se compõe. Além disso, na associação, tudo é automático e se realiza sempre da mesma maneira, ao passo que no raciocínio, a inteligência é ativa e, em idênticas circunstâncias, diferentes soluções podem intervir.

5. Condições do raciocínio. — O espírito raciocina para saber o que ignora, para demonstrar o que já sabe ou para conhecer uma verdade adquirida, mas imperfeitamente compreendida. Do mesmo modo que os juízos, os raciocínios se fundamentam em certos princípios gerais, resultantes, não só de disposições inatas do espírito, como também de sua experiência sobre os dados da realidade exterior. Esses princípios denominaram-se princípios racionais ou dirigentes do conhecimento. Os raciocínios, nada mais sendo do que séries de juízos, sofrem, como estes, a influência dos estados afetivos, do meio social, da educação e da vontade.
Conforme o caminho seguido pelo espírito para ir do conhecido ao desconhecido, o raciocínio pode ser indutivo, dedutivo e analógico. No raciocínio indutivo, o espírito parte do particular para o geral, dos fatos para as leis, das conseqüências para os princípios. No raciocínio dedutivo, o espírito segue para o caminho inverso e vai do geral ao particular, das leis aos fatos, dos princípios às conseqüências. No raciocínio
analógico, o espírito vai do particular ao particular que apresente alguma semelhança com o primeiro. Os psicólogos contemporâneos assinalam ainda o raciocínio transdutivo próprio criança até certa idade. Segundo Stern e Piaget, as crianças costumam raciocinar por esquemas sincréticos, isto é, por meio de agrupamentos de imagens e idéias heterogêneas.

6. Patologia do juízo e do raciocínio. — Duas alterações fundamentais podem ser caracterizadas na patologia do pensamento:
a) Idéia fixa — predomínio absorvente no campo da consciência de uma idéia carregada de forte colorido afetivo.A verificação, pelo paciente, da existência dessa idéia, como reconhecimento da impossibilidade de eliminá-la da consciência, cria um estado de angústia de que podem resultar a idéia obsessiva
b) Delírio — pensamento errôneo "de natureza mórbida de desenvolvimento progressivo que, influindo sobre as convicções e conduta do paciente, não permite que se possa convence-lo do absurdo de suas concepções, conseguindo-se apenas sobre os detalhes secundários dos seus juízos e raciocínio.
7. Função do juízo e do raciocínio. — Fenômeno básico da vida intelectual, o juízo não constitui operação especial da inteligência, mas a própria inteligência em sua atividade cognitiva. Todos os processos intelectuais nada mais representam do que idéias de juízos. "O juízo é o ato essencial da inteligência, só ele dá a posse plena da verdade que é o seu objeto; pois não há verdade no sentido perfeito da palavra, senão quando o espírito afirma a conveniência do que percebe com o que é".
Seqüência de juízos, é imenso também o papel que o raciocínio desempenha na vida psíquica. É através do raciocínio que a inteligência utiliza a experiência adquirida para ampliar, cada vez mais, o âmbito do conhecimento.Todavia, o raciocínio nem sempre representa a razão e há muitos raciocínios que carecem de fundamentos racionais, sem deixar de oferecer uma estrutura lógica irrepreensível. Raciocinar muito não significa raciocinar bem. O raciocínio não possui, por conseguinte, valor em si mesmo. Sua precisão racional e sua importância para a vida do espírito dependem da base de bom-senso, da adaptação à experiência e do sentimento da realidade de que ele se possa revestir.

EXERCÍCIOS

1. Explicar a gênese do pensamento.
2. E possível pensamento sem imagem?
3. Elucidar a natureza do juízo.
4. Caracterizar as condições do juízo.
5. Mostrar a influência que os estados afetivos, o meio social, a educação e a vontade exercem sobre o juízo.
6. Explicar a natureza do raciocínio.
7. Distinguir o juízo e o raciocínio da associação de idéias.
8. Assinalar as condições do raciocínio.
9. Descrever as formas diversas de raciocínio.
10. Assinalar os estados patológicos do juízo e do raciocínio.
11. Pôr em relevo a função do juízo e do raciocínio na vida psíquica.